segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Reino dos Fungos

Olá pessoas!!!! Tudo bem?
Agora que já encerramos os Reinos Monera e Protista, vamos estudar o Reino Fungi, também conhecido como Reino dos Fungos.
Os Fungos são os mofos, bolores, cogumelos e leveduras. São seres vivos sem clorofila e podem ser unicelulares ou pluricelulares. De vida livre ou não, podem ser encontrados nos mais variados ambientes, principalmente em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica.
O CORPO DOS FUNGOS
Formados por células eucariontes (com carioteca), possuem também algumas organelas membranosas. Estas células são dotadas de parede celular rica em quitina.
O corpo do fungo é organizado por filamentos microscópicos chamados hifas que se entrelaçam formando uma espécie de massa chamada micélio. Quando algumas hifas apresentam-se férteis, o micélio emite uma estrutura produtora de espóros (unidades de reprodução). A esta estrutura chamamos de corpo de frutificação, como se vê no esquema abaixo:
A REPRODUÇÃO DOS FUNGOS

Os fungos apresentam reprodução sexuada e assexuada. Para explicar, utilizaremos como exemplo fungos do tipo basidiomiceto, também conhecdo como cogumelo de chapéu.
O corpo de frutificação (chapéu) é portadora de vários esporângios que produzem os espóros. Quando prontos, os espóros são liberados no ambiente e se espalham. Ao encontrar ambientes favoráveis, estes espóros germinam e formam novas hifas, que darão origem a um novo micélio e formarão um novo fungo.
O n° de corpos de frutificação emitidos variam de acordo com a espécie mas sabe-se que um únigo Agaricus bisporus é capaz de emitir de 80 a 100 cogumelos no ambiente aéreo.
COMO VIVEM OS FUNGOS
Eles podem viver ns mais variadas temperaturas, entre 60°C a -10°C.
Como são heterótrofos, se alimentam de matéria orgânica (viva ou morta).
Desenvolvem-se bem em locais úmidos e sombreados.
Podem ser classificados em três grandes grupos, de acordo com a meneira com que obtêm alimento:

FUNGOS DECOMPOSITORES
São conhecidos como fungos saprófitas e se alimentam de matéria orgânica morta ou resíduos dos mesmos, tais como pele, folhas e frutas.
Esta ação decompositora é de extrema importância para o equilíbrio biológico nos diversos ecossistemas terrestres, colaborando com a reciclagem da matéria na natureza.

FUNGOS PARASITAS

São aqueles fungos que vivem as custas de outros seres vivos, causando prejuízo e podendo até matá-los. Muitas doenças nos vegetais são causadas por fungos deste tipo.
Nos seres humanos estes fungos podem causar as chamadas micoses, como por exemplo as frieiras, pano branco e o chamado "sapinho".

FUNGOS MUTUALISTICOS
Estes fungos associam-se a outros seres e ambos os organismos são beneficiados.
Os líquens são exemplos deste tipo de associação, onde o fungo une-se a uma alga. As algas portadoreas de clorofila, são capazes de realizar a fotossíntese e compartilham a matéria produzida com o fungo, que por sua vez retém água e protege a alga da desidratação.


OS FUNGOS E O SER HUMANO
Vamos considerar alguns dos principais grupos de fungos, destaques nos interesses humanos:

Ficomicetos
Podem ser aquáticos ou terrestres, unicelulares ou pluricelulares. Um exemplo deste tipo são os do gênero Rhizopus, conhecidos como bolor preto do pão.
A grande maioria dos ficomicetos vive como decompositores, contribuindo com a recilagem da matéria na natureza.

Ascomicetos
As leveduras são grandes exemplos deste grupo, exploradas em processos de fermentação na produção de bebidas alcoólicas (vinho e cerveja) e também em pães e bolos. Também são utilizadas na produção de combustível natural, como o álcool etílico.
Certas espécies de ascomicetos são utilizados na fabricação de queijos como no caso do gênero Penicilium. Este gênero também é utilizado na produção de penicilina, um tipo de antibiótico, como o visto na foto abaixo:

Basidiomicetos
Também conhecidos como cogumelos de chapéu ou orelhas-de-pau, abrange várias espécies de fungos. Alguns comestíveis, como o champignon.
Alguns são venenosos, como este Amanita muscaria, visto na ilustração abaixo, capaz de provocar alucinações em quem o ingere.