quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Gimnospermas


E aí pessoas, tudo certinho?
Dando segmento em nossas aulas, vamos agora falar sobre Gimnospermas.


So... let's go!


GIMNOSPERMAS


Do grego gymnos = nu e sperma = semente, literalmente significa semente nua. São plantas terrestres que gostam de clima frio ou temperado. 

Os pinheiros, as sequóias e os ciprestes fazem parte deste grupo.





As gimnospermas possuem raízes, caules e folhas verdadeiros. Também apresentam ramos reprodutivos modificados, chamados estróbilos. (Veja foto ao lado)




Estas plantas apresentam uma grande aquisição evolutiva, produzem sementes (no estróbilo feminino). Porém não produzem frutos e diz-se que suas sementes são nuas por não estarem fechadas em frutos.

REPRODUÇÃO:

Como modelo, utilizaremos o Pinheiro-do-Paraná para explicar a reprodução das Gimnospermas. Os sexos são separados nesta planta, ou seja, um pinheiro possui apenas estróbilos masculinos e outro apenas estróbilos femininos.

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. Quando os estróbilos se abrem, estes grãos de pólen são levados pelo vento até o estróbilo feminino, onde irão formar o tubo polínico, que produz o gameta masculino (núcleo espermático). 

O estróbilo feminino produz óvulos. No interior desse óvulo maduro surge um grande esporo, na qual surgirá uma oosfera. A oosfera  será alcançada pelo núcleo espermático, que a fecundará e formará o zigoto. Este por sua vez, se desenvolverá e formará o embrião e na sequência, se transformará em semente.

Nos pinheiros as sementes são chamadas pinhões e constituem um saboroso alimento, consumido cozido. 
Depois de formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado de pinha.


As sementes são uma grande conquista evolutiva pois abrigam e protegem o embrião contra a desidratação, calor, frio e parasitas. 

Além disso, as sementes são grandes reservas nutritivas que alimentam o embrião e garantem seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas.

É isso!!!
Estudem bastante! Nos encontramos em sala de aula... 
kisses

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pteridófitas

Olá Pessoas, tudo bem?
Ano Novo, vida nova.... mas o mesmo ano letivo :p
Nada de folga pra nós que temos MUITO mesmo pra aprender....
Então, mãos à obra!!!

PTERIDÓFITAS



São as famosas samambaias, avencas (aí ao lado esquerdo) e xaxins. Também uma planta um pouco menos conhecida chamada cavalinha.


Esse nome lindão veio do grego pteridon, que significa “feto” e phyton, que significa “planta”, isso porque a forma das folhas em brotamento lembram a posição de um feto no útero materno, como vocês podem notar na foto ao lado.
Hoje em dia a importância das pteridófitas para os interesses humanos é apenas seu valor ornamental.


Porém ao longo da história evolutiva do planeta, elas tiveram grande importância pois foram as primeiras a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso favoreceu o transporte  rápido pelo corpo do vegetal e possibilitou o surgimento de plantas de grande porte. Essa característica também é marcante para a adaptação ao ambiente terrestre.


O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folhas verdadeiros. O caule na maioria dos casos é subterrâneo e as folhas, divididas em folíolos.

Apesar de serem plantas terrestres, as petridófitas vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS

Assim como as Briófitas, as Pteridófitas também apresentam duas fases (sexuada e assexuada) em seu ciclo reprodutivo.
Por exemplo, as samambaias, que são plantas assexuadas e produtoras de esporos. Portanto é a fase chamada de esporófito.


Em certas ocasiões surgem pontinhos escuros na face inferior das folhas da samambaia. (Veja a foto ao lado) São os chamados soros. Em cada um desdes soros são produzidos inúmeros esporos que ao amadurecer, são liberados.
Ao cair em solo úmido, cada esporo pode germinar e dar origem a um protalo, essa plantinha em forma de coração mostrada na figura. O protalo é uma planta sexuada e produtora de gametas, ou seja, é o gametófito.
No protalo existem estruturas que formam anterozóides e oosferas. Também exite uma quantidade de água suficiente para levar o anterozóide até a oosfera para a fecundação. Então surge o zigoto que irá formar o embrião. O embrião se desenvolve e forma uma samambaia. Observe a ilustração abaixo:

Uma coisa importante a ser dita e nunca esquecida é que, no caso das Pteridófitas, a fase chamada esporófito é duradoura enquanto a fase denominada gametófito é passageira (desaparece logo após a fecundação). Notem que é exatamente o contrário do que acontece com as Briófitas.

That’s it!!! J

Vamos à música então!!!